3 dicas de investimento para pessoas jurídicas
É possível potencializar os lucros da sua empresa sem perder a liquidez e sem correr riscos? Sim, é possível. Porém, quando falamos de investimentos para pessoas jurídicas é importante ficar atento a algumas regras e conselhos sobre quais produtos escolher.
Diferentemente do que acontece na modalidade pessoa física, empresas não estão dispostas a correr riscos quando se trata de não deixar o dinheiro “parado” no caixa. É preciso ter liquidez imediata e reduzir os riscos. A boa notícia é que existem opções no mercado de renda fixa, como os CDB’s, que podem ser perfeitas para o seu negócio.
Por que pessoas jurídicas devem investir e não deixar o dinheiro parado?
Um dos aspectos de uma boa gestão financeira é a possibilidade de maximizar os lucros. Quando o capital de giro ou as reservas financeiras ficam “paradas” em conta corrente, na prática o dinheiro se desvaloriza mês a mês por conta da inflação. Os R$ 100 mil do início do ano já não têm o mesmo poder de compra depois de 12 meses.
Em contrapartida, as necessidades de uma empresa são diferentes das de uma pessoa física. As companhias precisam de liquidez imediata no caixa e, na maioria das vezes, não podem se dar ao luxo de fazer apostas arriscadas. Por essa razão, produtos de renda fixa podem ser o investimento sob medida para obter juros sobre o capital disponível.
Quais são as opções de investimento para pessoa jurídica?
Há diferenças entre investir como pessoa física e pessoa jurídica. As opções de investimento para PJ são mais restritas e certos produtos podem ter regras distintas. Na maioria das vezes são os CDB’s que se mostram a opção mais adequada. Eles são acessíveis para empresas de qualquer porte – os investimentos são a partir de R$ 1.000,00 –, têm liquidez diária e boa rentabilidade. Vamos conhecer mais detalhes sobre essa modalidade.
CDB (Certificado de Depósito Bancário)
A opção mais requisitada pelas empresas para não deixar o dinheiro do caixa sem movimentação são os CDB’s. Esse tipo de investimento funciona como uma espécie de “empréstimo” da sua empresa para o banco. Pela cessão do seu dinheiro ao agente financeiro por um período você recebe uma compensação financeira.
Há CDB com rentabilidade prefixada e outros vinculados a algum tipo de índice, como o CDI. Um CDB que pague 100% do CDI indica que o rendimento é variável, conforme os cálculos da CDI a partir da taxa de juros definida pelo Copom.
Além do rendimento, a principal vantagem para o empresário é, sem sombra de dúvidas, a liquidez. Algumas modalidades permitem resgate imediato, enquanto outras têm prazo específico de vencimento. Em linhas gerais, quanto maior o prazo, melhor o rendimento, mas se a liquidez for uma preocupação para o seu negócio, não há com o que se preocupar, pois as opções disponíveis são interessantes.
É importante ficar atento apenas à cobrança de IOF. Ela é feita da mesma forma tanto para pessoas físicas quanto jurídicas e o valor só é cobrado em resgates inferiores a 30 dias, seguindo-se uma tabela regressiva que vai de 96% a 0%. Há ainda a incidência de Imposto de Renda, também seguindo-se uma tabela regressiva. Essa última varia de 22,5% para resgates em até 180 dias até 15% para resgates superiores a 720 dias.
3 dicas para começar a investir como pessoa jurídica
É muito comum que empresários deixem de investir o dinheiro em caixa ou as reservas financeiras simplesmente pelo fato de não conhecerem modalidades com liquidez diária. Deixar de ganhar juros sobre o capital disponível pode representar perdas consideráveis para a companhia em médio e longo prazo, especialmente em período com inflação mais alta.
Deixe a documentação da empresa em dia
Independentemente da instituição financeira escolhida, saiba que todas elas devem pedir, em algum momento, documentos comprobatórios da operação da sua empresa. Por isso, o primeiro passo é pensar que a sua documentação deve estar em dia. As requisições podem variar de banco para banco, mas em geral pede-se:
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Declaração de faturamento dos últimos 12 meses
Contrato Social com a última alteração
Tenha em mente o seu perfil de investidor
Quando se trata de decidir quando e onde investir, a “melhor” opção é sempre aquela que melhor se adequa ao seu perfil de investidor. Em geral, empresas devem optar por opções conservadoras ou moderadas, mas nada impede a escolha de opções mais arrojadas.
Aqui, a recomendação é se aconselhar com o gerente do banco para que ele possa indicar quais são as opções disponíveis que vão ao encontro das suas expectativas. Não utilize a estratégia de “copiar” investimentos dos outros, pois as necessidades e expectativas podem ser diferentes.
Com o passar do tempo, diversifique os investimentos
Para aqueles que são mais receosos com relação aos investimentos, a dica é começar pelas modalidades de renda fixa mais seguras. Porém, com o passar do tempo e melhor entendimento sobre os mecanismos de rendimento e liquidez, você verá que há muitas alternativas que podem ser consideradas.
Diversificar investimentos é também uma forma de diminuir os riscos. Portanto, depois de iniciar seus investimentos, procure conhecer outros produtos além do CDB, por exemplo. Em muitos cenários, eles podem se mostrar opções mais atrativas em médio e longo prazo.
𝗤𝘂𝗲 𝘁𝗮𝗹 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝘂́𝗱𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗲? 𝗦𝗶𝗴𝗮 𝗮𝘀 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮𝘀 𝗽𝗮́𝗴𝗶𝗻𝗮𝘀!
Texto por Paraná Banco Investimentos